Há quem diga por aí que a professora Olgamir Amancia não tem experiência docente e de pesquisa na Universidade. Vamos aos fatos.
A professora Olgamir Amancia é doutora em Educação pela Universidade de Brasília, tendo desenvolvido pesquisa com foco na gestão democrática da educação e nos programas de transferência de renda. Ao ingressar na carreira docente na Universidade de Brasília, conduziu a sua trajetória de forma coerente com a produção científica, atuando fortemente na gestão universitária e contribuindo para importantes avanços na inclusão social e na promoção de direitos na instituição.
A atuação docente de Olgamir no Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos relaciona-se de forma direta com a sua atuação como gestora pública, à frente do Decanato de Extensão da UnB, mas também em diversos outros fóruns, como a Câmara de Direitos Humanos (CDH UnB) e o Fórum de Pró-Reitores de Extensão (Forproex) da Andifes, em âmbito nacional.
Como uma educadora – inclusive com longa trajetória na Educação Básica, em escolas públicas do Distrito Federal – Olgamir tem em Paulo Freire, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro fontes de inspiração. Por isso, realiza esforços de pesquisa socialmente referenciados, ou seja, conforme o interesse público e visando contribuir com transformações sociais positivas. Olgamir é uma intelectual que não apenas acredita que pensar e fazer caminham juntos, ela vivencia essa articulação há décadas, gerando benefícios para a Universidade e a sociedade.
A produção acadêmica da professora Olgamir, desde que ingressou na UnB, como aluna do mestrado na Faculdade de Educação, está descrita em seu Curriculum Lattes, que é público e pode ser acessado na internet. Além de artigos, ele inclui uma produção técnica e uma longa lista de outros trabalhos, resultantes, sobretudo, das agendas que ela desenvolveu ao longo desses anos, por todo o Brasil, representando a extensão brasileira, o que é uma expressão da produção acadêmica, da reflexão, do pensar e fazer a universidade.
Além disso, é preciso reconhecer que a UnB adota o processo de escolha do reitor/reitora, com o intuito de ter o melhor gestor, aquele que compreende a universidade em todas suas dimensões, no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão. Olgamir, como gestora pública, tem demonstrado a competência e a qualidade necessárias para o cargo.
O que diz Olgamir:
“Precisamos, definitivamente, superar essa leitura equivocada, conservadora, de que o professor vale pela sua produção, principalmente numa universidade que, ao longo de sua história, não garantiu as condições para que muitos professores produzissem. Agora sim, nesta gestão, temos editais que permitem a participação em eventos, a publicação, e que que professores e estudantes possam alcançar uma pontuação diferenciada. Basta de pensar em uma universidade excludente, para poucos. É para fazer uma inversão disso que nós nos colocamos: uma universidade onde caibam todos e todas, em que todas as tarefas e agendas pedagógicas sejam reconhecidas e valorizadas.”
Educação combina com boa informação, não com notícia falsa. Nos dias 20 e 21 de agosto, vote Chapa 90.
Há quem diga por aí que o professor Gustavo Romero, candidato a vice-reitor na chapa Pensar e Fazer UnB 90, teria defendido a cloroquina para o tratamento da covid-19. Vamos aos fatos.
Na verdade, Gustavo Romero coordenou as pesquisas da vacina CoronaVac no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Em parceria com a UnB, o HUB foi um dos 16 centros participantes dos testes de eficácia e segurança da fase 3, na qual é avaliada principalmente a eficácia do imunizante, testado aqui em 947 voluntários.
Como diretor da Faculdade de Medicina, Gustavo Romero colocou toda a capacidade de pesquisa daquela unidade à disposição e esteve à frente de uma equipe de 47 pessoas, que incluiu professores, técnicos de diversas áreas – enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de laboratório, tanto com vínculo com a UnB quanto com a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que faz a gestão do HUB) – e bolsistas, egressos da UnB.
Dessa forma, a UnB e o HUB deram relevante contribuição para que o Brasil pudesse rapidamente ter disponibilizada a vacina, que chegou como uma esperança em um cenário em que já havia mais de 203 mil mortos pelo vírus e números crescentes de contágio.
E não foi a primeira vez que Gustavo Romero liderou um estudo dessa magnitude. Com a colaboração da iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), ele também esteve à frente de um ensaio multicêntrico de eficácia e segurança de medicamentos para o tratamento da leishmaniose visceral no Brasil. Esse estudo tem sido o marco para orientar a tomada de decisão dos funcionários do Ministério da Saúde para ampliar o acesso ao tratamento com lipossomas. anfotericina B como medicamento de primeira linha no país.
Formado em Medicina pela Universidad Francisco Marroquín, Guatemala (1987), Gustavo Romero passou a integrar a comunidade acadêmica da UnB no início da década seguinte, quando ingressou no mestrado de Medicina, concluído em 1995. Em 2000, obteve o título de doutor em Medicina Tropical, também pela UnB.
Além de diretor e professor associado da Faculdade de Medicina, é pesquisador do Núcleo de Medicina Tropical, onde se dedica à pesquisa clínica, principalmente em leishmaniose, arboviroses e outras doenças infecciosas e parasitárias. Foi diretor do HUB entre 2008 e 2011 e coordenou o Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical de 2011 a 2016.
O que diz Gustavo Romero:
“Já tínhamos alguns anos de parceria com o Instituto Butantan para o estudo da vacina da dengue. A nossa experiência com essas pesquisas nos qualificou para estar neste ensaio da CoronaVac. Como já participamos de um estudo grande, multicêntrico, tínhamos a familiaridade e a capacidade necessária para executar esse estudo de maneira rápida e eficaz.”
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Há quem diga por aí que a atual gestão suspendeu o pagamento de benefícios da assistência estudantil a estudantes em trancamento geral por motivo justificado (TGMJ). Vamos aos fatos.
1. Há um impedimento legal para pagamentos a pessoas sem status de aluno ativo na universidade. Por isso, é obrigatória a suspensão temporária do pagamento de auxílios (exceto aqueles relativos à moradia) para estudantes em TGMJ. (Resolução nº 25/2023 do CAD)
2. Esses estudantes não são excluídos do programa. Assim que o vínculo é restabelecido, eles voltam a receber o auxílio.
3. No caso de TGMJ por motivo de saúde, o estudante pode trancar por dois semestres consecutivos. Além desse prazo, é necessária avaliação e autorização do DAC/DDS.
4. Estudantes em situação de vulnerabilidade têm análise diferenciada das solicitações de TGMJ pela Diretoria Técnica de Graduação. Nesses casos, existem mecanismos institucionais que garantem a continuidade do recebimento do auxílio. (Resolução CEPE nº 93/2023).
Por fim, vale lembrar que em 2023, a UnB aumentou em mais de 21% a quantidade de benefícios pagos com recursos do Pnaes, além de duplicar os auxílios de inclusão e acessibilidade. Foram criados 1.223 novos auxílios, passando de 3.488 para 4.232 o número de benefícios.
O que diz Olgamir:
“Nós da chapa 90 queremos afirmar nossa preocupação com a suspensão das bolsas e vamos atuar de forma destacada para que a gente possa alterar a legislação. Mas, principalmente, para garantirmos que se cumpra aquilo que está na constituição federal, que é o direito à educação como uma obrigação do estado. A assistência estudantil tem que ser assegurada pelo governo brasileiro e a interlocução com o governo federal, com o parlamento, é fundamental. Também podemos atuar para que os recursos oriundos dos projetos que desenvolvemos, da nossa carteira imobiliária, aumentem, para que a gente possa recompor a situação da assistência estudantil enquanto o estado não consegue assumi-lo, como temos feito. São vários os benefícios que os estudantes recebem a partir dos recursos próprios da universidade.”
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Há quem diga por por aí que a atual gestão - por uma decisão política - demitiu terceirizados e aumentou o orçamento das unidades. Vamos aos fatos.
A redução de contratos de terceirizados, em 2017, se fez absolutamente necessária em função da redução de cerca de 45% do orçamento da Universidade, em relação ao orçamento de 2016.
É importante conhecer alguns números: em 2016, apenas um dos contratos da UnB (o de limpeza), custava mais de 30 milhões por ano.
Para honrar o pagamento dos trabalhadores terceirizados que se dedicam à Universidade, a atual gestão realizou um estudo meticuloso de todos os contratos por meio de comissões formadas por técnicas, técnicos, gestoras e gestores, buscando compatibilizar as necessidades de serviço da UnB às possibilidades de pagamento da instituição.
A ampliação de recursos para as unidades acadêmicas ocorre, de forma mais significativa, a partir de 2018, visando a reconhecer os indicadores acadêmicos de cada unidade.
É prioritário apoiar as unidades e seus esforços de melhoria dos indicadores acadêmicos, pois somos uma instituição de ensino, pesquisa e extensão.
Em 2024, o total de orçamento para as unidades acadêmicas aprovado pelo Conselho Universitário (Consuni) é de cerca de R$23,3 milhões.
Na Universidade, o orçamento é decidido pela comunidade, aprovado no Conselho de Administração (CAD) e no Consuni, em reuniões transmitidas pela UnBTV em seu canal no YouTube.
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